segunda-feira, 3 de agosto de 2009

POLÍTICO REVOLTADO, ESCRITOR CONSAGRADO

Estátua de José de Alencar, na Praça José de Alencar no Flamengo, RJ.



O veto do imperador impulsiona Alencar para a produção literária. Escreve mais e mais romances, crônicas, teatro: Guerra dos Mascates, Til, O Tronco do Ipê, Sonhos D'Ouro, O Gaúcho, A Pata da Gazela, Senhora, livros publicados entre 1870 e 1877. Muitas polêmicas envolvem José de Alencar, polêmicas em que ele critica e polêmicas em que é criticado por suas idéias políticas e opiniões literárias. Com relação à literatura, duas delas ficam famosas: a primeira, em 1856, em torno do livro A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães. Alencar se manifesta duramente contra o indianismo do poeta. A segunda, em 1873, em debate com Joaquim Nabuco no jornal O Globo, na qual defende o fato de o público revelar-se desinteressado pelo escritor nacional. Falecido em 1877, José de Alencar deixa como legado uma obra de extraordinária importância e, principalmente, a realização de um projeto que sempre acalentou: o abrasileiramento da literatura brasileira.

Nenhum comentário:

Postar um comentário